Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 19 de março de 2023

No silêncio da noite (Fado)

No silêncio da noite   (Fado) 

 

É no silêncio da noite

Que sinto tua saudade

É um flagelo, um açoite

Lembrar-te... é crueldade !

 

Na figura de um castigo

A mente sinto abalada

Lembrar-te não tem sentido

É chaga mui inflamada   

 

No coração de quem ama

Esse sonho cor de rosa

Foi consumido na chama 

Da palavra mentirosa

 

De quem dizia me amar

Agora, pura aversão

Dentro de ti a execrar     

O meu pobre coração !

 

Se amar-te sempre foi 

Nesta vida o meu castigo

A grande saudade dói  

E esquecer-te, não consigo

 

Hoje ao lembrar meu desejo

Que me segue nesta vida

Parece que eu prevejo

Ser uma causa perdida 

 

Hás de querer amar-me

Porém, no meu coração

Não deixarei levar-me

P’lo preito da gratidão !

 

17/05/ 2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

 

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