Qual nau perdida...
Cansado, já não atavio mais de trovas
Nem de carinhos ou arroubos meu amor !
Pareço esquecido, absorto em minha dor
Qual nau perdida sem bússola ou timor.
Mas em que pese a angústia e pranto
A quem amo com ternura e coração
Não posso transferir minha solidão
Nem mágoas, desgostos ou desencanto.
É de imenso afeto o meu amor ardente
E se às vezes choro... minha alma nua,
É porque o silêncio sangra frente à tua
Na ânsia de beijar-te, frente a frente.
Perdoa-me se me sinto consumido
Contraste de mistério, morto vivo
Se acolhido em teus braços, redivivo,
No esplendor que irradias do cupido.
10/08/98 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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Mantendo a autoria do poema – Pode
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