OS ALTOS PREÇOS DOS REMÉDIOS
Com os preços dos remédios altamente precificados
Já é hora de o governo tomar uma providência.
Se tem farmácias concedendo descontos variados
De trinta a cinqüenta por cento, é porque não há evidência
De que seja justo o preço, pela indústria tabelado.
Seria mais convincente e menos desavergonhado
Lucro moderado e condizente, como de outro mercado
Da forma como é calculado, de certo está inchado !
O pobre, o menos afortunado acaba sempre lesado
Por morar na periferia, não tem acesso às grandes redes
Pagando o preço precificado, vê seu salário minguado.
Reclamar aonde, e para quem, só se for para as paredes...
Assim, aquilo que deveria ser um medicamento
Passa a ser um mal, dentro de um mal maior.; a doença.
O que se vê, é um verdadeiro abuso um detrimento,
Praticado por homens, desprovidos de qualquer crença.
Nosso governo tem obrigação de interferir
Porque lucro, só é lucro, quando não é em demasia.
Ultrapassadas as raias da razão, para definir
É liquidar, definitivamente, a grande maioria !
São Paulo, 18 de agosto de 2004 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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