A voz do Fado
Escutei
a voz do fado
Num
beco da Mouraria
Entrei
nele desconfiado
Ela,
cantava à porfia
Sua
voz, tão meiga e doce
Deixou-me
apaixonado
Nunca
pensei que ela fosse
A
mulher deste meu fado
Voltei
no dia seguinte
Para
ouvi-la cantar
E,
do seguinte, ao seguinte
Com
o coração a arfar
Um
dia, ela notando
Esta
minha assiduidade
Ela
falou, já chorando
Que
perdera a liberdade
O
sentimento de amor
Que
de meu peito brotava
Atingiu
aquela flor,
Que
só pr a mim ela olhava
E
daquele dia em diante
Abri
o meu coração
Àquela pedra, brilhante
Ainda
sem lapidação
São
Paulo, 17/06/2015 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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