Vaticínio
Não te enfades com os meus modesto versos...
Não os fiz para poder entediar-te !
Cada estrofe, tem de mim o amor à arte
E leva em cada rima os meus apreços.
Poetar, eis aí por que eu me ufano
Num ideal nobre, febril e de glória,
Ninguém estorce a fama da vitória
Nem tira a bandeira do decano.
Eu sei e posso afiançar pouco valor
Às minhas criações pelo que faço...
Minha alma necessita deste espaço
Escrever, sendo eu, único apreciador.
E, talvez um dia, algum coração nobre
Se anime comungando do insucesso,
Leia as rimas do meu ignóbil verso
E ore, pela alma deste - poeta pobre.
Então, no além, transpondo a orbe sublimada
Despojado dos vícios, longe das orgias.
Liberto, enfim das vis e loucas fantasias !
O poeta encontre a criatura imaculada,
Na entrada que conduz à terra prometida
Despojado de tesouros e grandezas
Liberto enfim de amarguras e torpezas
Abraça o criador na aspérrima subida !
13/08/98 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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