Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 18 de março de 2023

Salário mínimo x Salário milionário

Salário mínimo x Salário milionário


Porque todos não têm a mesma ventura
Nos caminhos da vida, à sepultura ...
Uns têm sorte, prazer, felicidade
Outros, sequer o que comer à vontade

Angústia, desalento, tristeza e pranto
Sofrem aqueles que não têm um recanto
Enquanto outros, ricos, opulentos
Gastam fortunas em seus aposentos.

O mundo, não pode ser tal qual é
Uns passam fome... outros comem canapé !
Tem que ser revista uma mudança
Não basta o brasileiro ter esperança...

O homem precisa voltar às origens
Suas consciências, não são mais virgens
Se somos iguais, como diz a lei maior
Porque tamanha desigualdade, inferior...

Uns ganham salários milionários
Outros, mirrado salário de operários.
Dotados de inteligência maior ou menor
Têm salário quatro mil vezes maior !

É uma ignomínia ao bom trabalhador
A enorme diferença paga a maior,
De homem a homem não pode haver
Deixa o pobre, sentir vergonha de viver

Diferença de valores há a perceber
Mas nenhum valor pode ter o poder
De fazer de um, quase um semi-deus,
E o outro, valer pouco mais que uns guinéus
Oh! oligárquica sociedade
Que enquanto uns contemplas de verdade
Deixas outros morrendo à míngua na penúria
Pela inconstância da lei e pela incúria

Com que se descuidam nossos governantes
Sem idéias de concluir projetos adjuvantes
Que a todos contemplem com mais igualdade
Para suprir com justiça e imparcialidade

As necessidades de cada ser humano
Que são iguais, para o militar ou paisano .
No parâmetro de valia/atividade
Deve existir equilíbrio e eqüidade

Entre si. Nenhum valor ou mérito
Estimável, no presente ou no pretérito
Poderá ser valorizado ao ponto
De o esperto, tudo ganhar, sobre o tonto

Porque o homem não é tão diferente
Entre si. Para um ter mísero e indigente
Salário, que mal dá para o seu sustento
E o do outro, milionário opulento

E, se convidado a comercial de televisão
Esteja certo meu povo, não rejeita não.
Tira de outros uma oportunidade
Face à ganância e à pueril vaidade.

Ao final quem paga os salários milionários
Senão o que ganha o menor dos salários
Por ser a maioria, a que mais consome
Sem se aperceber o paga no que come

No preço do produto está embutido
Imposto, propaganda, subsentido
Tudo o mais que ao lucro é permitido
E quem paga finalmente é o destemido

Salário pobre, o pobre mínimo salário
Pois é ele que mais consome e o salafrário...
Cria rico salário, do salário minguado
Vejam a ironia do anão... que danado.

Comentando-se que ele gera a inflação
É o pobre do salário mínimo em ação !
Por isso só um pouco pode aumentar
Para o pobre, nunca poder enricar !

São Paulo, 17/10/2004 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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