Quando o amor cede ao ciúme
O
amor cede ao ciúme
Quando
ferve na mente
A
malfadada semente
Escura,
como negrume
Como
vozes que projetam
Assaz,
levam à loucura
São
horror, são desventura
Que
na idéia arquitetam
Na
constância o ciúme
Despedaça
o coração
O
ódio vence a razão
Conjetura
o que presume
A
alma mesmo inocente
Sofre
cruel azedume
Nas
garras do vil ciúme
Qual
veneno de serpente
Sombria
mente a carpir
Do
fado a ira funesta
Solidão,
é o que resta
A
quem não pode resistir
O
monstro teratológico
É
da cor da noite escura
Tanto
arroja à sepultura
Ou
separação. O mais lógico.
São
Paulo, 30/07/2011 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
Visite
meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
Direitos
autorais registrados
Mantendo
a autoria do poema – Pode compartilhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário