Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 18 de março de 2023

Quando o amor cede ao ciúme

Quando o amor cede ao ciúme

 

O amor cede ao ciúme

Quando ferve na mente

A malfadada semente

Escura, como negrume

 

Como vozes que projetam

Assaz, levam à loucura

São horror, são desventura

Que na idéia arquitetam

 

Na constância o ciúme

Despedaça o coração

O ódio vence a razão

Conjetura o que presume

 

A alma mesmo inocente

Sofre cruel azedume

Nas garras do vil ciúme

Qual veneno de serpente

 

Sombria mente a carpir

Do fado a ira funesta

Solidão, é o que resta

A quem não pode resistir

 

O monstro teratológico

É da cor da noite escura

Tanto arroja à sepultura

Ou separação. O mais lógico.

 

São Paulo, 30/07/2011 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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