Primeiro Amor ... Primeiro Desencanto !
Afeição tão doce e
mansa parecia
Nas respostas das
palavras que dizia
Não parecia um
carinho duvidoso
Que persuade até o
menos cobiçoso
O coração me
prometia e mil deleites
Na minha
inexperiência eram aceites
Não como falsas
promessas de aventura
Mas num propósito
firme de ternura
Promessa de amor eterno não cumprida
Fingida o foi na
insânia desmedida
Que sem medir os
passos da esperança...
Mostrou ter em mim,
pouca confiança
Se porventura
tivesse no seu peito
Verdadeiro amor,
ânimo, respeito
Ao invés da ambição
que indignamente
Maculou minha vida
eternamente
Com palavras
insinceras, prometidas,
Jamais teria as
promessas descartadas
Que de seu humano
peito pareciam claras
Mas no fundo
inconsistentes e avaras
E da simples inocência, alevantado
Como se de um sonho despertado
Qual desterro... me privou a
sua ausência
Longos anos de eterna
abstinência
Ela foi minha primeira namorada
Que no peito agasalhei como
amada
Desilusão, dor e arrependimento
Foi tudo que restou... do
envolvimento
Mas, enfim, incontinência desonesta
Não tolhe minha afeição manifesta
Que de um amor irado e não fecundo
Sobejam farpas no coração furibundo
Nada mais resta, resistirei no mundo
Como a quem já não dói o amor
profundo
Sai em busca de outros climas e
amores
Esquecendo de seus desejos e valores.
15/12/2001 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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