Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 18 de março de 2023

Rio Douro I

Rio Douro I

 

Arribas do Rio Douro

Que tantas vezes subi

Ó que saudades eu tenho

Quando me lembro de ti

 

Tens contornos tortuosos

Escarpas que não têm fim

Serpenteando as arribas

Altas fragas e o alecrim

 

Onde aves de rapinas

Têm condições ambientais

Nos penedos rendilhados

Águias, abutres e mais

 

Têm seus ninhos escondidos

Das raposas predadoras,

O lobo, a tal não se atreve

Prefere caça das pastoras

 

Gigantes fragas escarpadas

Pela erosão milenar

Tingiu de cores variadas

Com efeitos a imaginar

 

O número dois, podemos ler

Nas fragas do lado espanhol.

Quem não acredita, venha ver

E ouça o canto do rouxinol.

 

Entras por fragas abruptas

Neste querido Portugal

Aos poucos interruptas

Com tua calma natural

 

Rio Douro, Rio Douro

Quantas enguias comi,

Tu és o maior tesouro

Dos rios que eu já vi.

 

São Paulo, 11-09-2012 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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