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Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sexta-feira, 17 de março de 2023

O casal de castores (infantil)

 O casal de castores (infantil)


Lindo casal de castores
Vivia à beiro do rio
Nem tudo eram flores
Pelo risco que corriam

É que lá ia beber
Casal de gatos selvagens
Passando logo a querer
Dos castores tirar vantagens

Tocaiaram sua presa
Um bom tempo sem cessar
P’ra colocá-los à mesa
À noite no seu jantar

Mas o casal de castores
Arquitetos por nascença
Tinha erguido uma barragem
P’ra defender sua existência

Construíram sua morada
Com galhos bem entrançados
Com a porta de entrada
Na barragem submersa

No meio dos paus trançados
Grande espaço reservado
Lá moravam sossegados,
Com mantimento, guardado.

Até que dois gatos selvagens
Perturbaram sua paz,
Mantendo guarda cerrada
Com finalidade voraz!

Por terem discreta porta
Com entrada pelo rio,
Deixaram de virar torta
Nos ataques que sofriam.

Cansados da perseguição
Resolveram se vingar...
Fizeram um mutirão,
Para os gatos afogar.

Assim na próxima investida
Os castores de prontidão
Abriram as águas do rio
Dos gatos... nunca mais se ouviu falar.

São Paulo 09/08/2004 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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