PROTESTO !
O dólar alto, gerava inflação
Subia gasolina, arroz e feijão
Nele tinha o governo bode de expiação
Que o deixava entre o céu e purgatório
O câmbio baixou e a alta continua
Aumenta a passagem, o lanche da rua
O pedágio, IPTU, água e a luz
Aumenta o dizimo, em nome de Jesus
O povo não sabe mais a quem recorrer
Estômago vazio, sem ter que comer
Assim, o pobre do mínimo, não dá...
Será que um dia, a inflação o atinirá?
Enquanto não chega, o pobre coitdo
Dá ao trabalhador um vil ordenado
Lhe paga o labor, de um corpo suado
Com o valor da refeição, do rico abastado
O pobre do mínimo, é sempre usurpado
Até ao aposentado, o direito é negado
Será porque o mínimo é o mínimo de tudo
Ou será, porque o tudo, é errado em tudo !
São Paulo, 05 de maio de 2005 ( data da criação)
Armando A.. C. Garcia
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