Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 5 de março de 2023

OS BARRACOS NAS FAVELAS

OS BARRACOS NAS FAVELAS

 

Apinham-se os barracos nas favelas

Emadeirados, nas portas usam tramelas

Em estreitas ruas infestadas de lixo

Franca revelação e falta de capricho

 

Da comunidade em que lá habita

Onde higiene com a limpeza conflita

O lixo podre gera focos de infecção

Esgoto viscoso se espalha pelo chão

 

Fluindo pelas ruelas a céu aberto

Demonstrando descaso incerto

Da administração que governa a cidade

Que não a protege nem por piedade

 

Nos monturos de lixo brincam crianças

No meio de dejetos da vizinhança

Se minhas palavras não forem comoventes

São moucos os ouvidos governantes

 

Indescritível o abandono relegado

Aos que vivem nesse estado malfadado

De humanos têm um problema capital

Terem nascido sob a influência do mal

 

Suas vidas, sua mentes entorpecidas

No labirinto de suas casas entrelaçadas

Face a disposição irregular e confusa

Onde a muito custo se acertam as saídas

 

E, é neste incomensurável Brasil

Rico país, cheio de grandezas mil

Onde ocorre a humilhante situação

Do povo estar abaixo da evolução

Como terem raciocínio concludente

Os filhos dessa desprovida gente

De viver condignamente despojados

Chegam à adolescência revoltados

 

Imiscuindo-se no crime e na droga

Até serem punidos pelo homem da toga

Aí... tarde demais a sociedade lamenta

E um pesado fardo às suas costas sustenta

 

Vamos sopesar e considerar melhor

O povo da favela humilde e sofredor

Dar-lhe guarida digna e humana

Tirando-o de vez da misera choupana

 

São Paulo, 21/05/2009 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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