Profanei !
Eu
profanei, minha senhora
O
santuário do seu lar
Pedirei
seu perdão agora
Prometo
não importunar
Peço
desculpas novamente
Por
não poder controlar
O
gérmen que dá semente
E
faz os animais procriar
Se
eu errei minha senhora
O
erro não foi só meu
Pois
ambos naquela hora
Queríamos
alcançar o céu !
Desculpe
minha senhora
Se
ao inferno a conduzi
O
que posso fazer agora
É
voltar p’ra onde parti
Nada
impede que me siga
Se
um querer a outro juntamos
Não
quero fazer intriga,
Se
em segredo nos amamos !
No
mais profundo do meu ser
Lutei
contra os desatinos
Perdoai,
senhora não puder
Calar
meus sonhos cretinos.
São
Paulo, 02/09/2010 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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