Tudo Morre e Muda
Se
tudo no mundo morre e muda
Certamente
de mim já esqueceste
Na
vida se aprende o que se estuda
E
tu, muito natural, não aprendeste
A
ter por mim, o mais tênue amor na vida
Eu,
que minha pobre vida dediquei
Aos
teus volúpios anseios, querida
Agora
vejo, que desde sempre me enganei
Nas
juras de amor, duma ideal beleza
Tua
imagem perfumada inspirava-me
E
envolvia-me de amor e singeleza
O
esplendor de tua luz, acariciava-me
Ao
aconchego da paixão veemente
No
aroma de teus seios, afeições
Engano
puro, ilusão, certamente
Hoje,
saudades e recordações...
Com
o elixir, alquimia de ilusões
Construi
na areia imensos castelos
Abri
asas as minhas pretensões
Os
sonhos que nutri, foram singelos
Deixo
impresso no cunho da saudade
Nesta
estrofe todo meu desalento
Hoje
gravada para a eternidade
No
desconsolo, deste meu lamento !
Porangaba,
03/03/2011 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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