Cartões Corporativos
Todo mundo tem cartão
Para gastar à vontade
E o pobre do ancião
Já do pão, sente saudade !
Nos cartões corporativos
Ministra gasta sem freio
Da igualdade, sem motivos
Usou-o p’ra todos os meios
Vejam só a confusão
Que o cartão lhe causou
No free shopping sem razão
O particular... pagou
Estressada com o peso
Sua bolsa balançou
- Nas compras sair ileso
O salário que ganhou
Mas nessa tal de confusa
Muito dinheiro gastou
Pouco brasileiro usa
Ganhar o tanto que esbanjou
Foi cerca de quinze mil
O desperdício mensal
- Não tira cinco, em dez mil
Que ganhe salário igual.
Inda em Brasília um Reitor
Meio milhão dilapidou
No apartamento. E o pior...
Descoberto... o entregou !
A farra é generalizada
Para gastar quanto quer
Se não houver uma parada
- O que nós vamos fazer?
Aos Senadores honrados
Meu preito de gratidão
Acabem com os safados
Antes que acabe a Nação.
Descalabros às centenas
Primeiro e segundo escalão
Roubo não. Desvio apenas
- Esse pessoal, não rouba, não.
Até no terceiro escalão
Num só dia, gasta mais
Que ganham Pedro e João
Trabalhando o mês inteiro
Diferenças... tão desiguais!
Gastos, desproporcionais
P’ra quem já tem bom cachê
Nosso povo, é bom demais
Resolve na rádio e TV
Falta moral e civismo
Vergonha e educação
Falta até cavalheirismo
Que honre a nossa Nação
Por favor, chega de nós...
Conchavos ou acordões
- O povo legou a vós
Pôr um freio nos ladrões !
São Paulo, 14/02/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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Mantendo a autoria do poema –
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