Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 26 de fevereiro de 2023

O PACÍFICO EM FÚRIA

O PACÍFICO EM FÚRIA

O tsunami no Japão

 

Ficando o arquipélago japonês

Em meio a falhas tectônicas

Por essa razão, nas ilhas nipônica

Ocorrem tremores até à escala dez

 

Foi tragédia impar em terremoto

Tremor de 8,9 em magnitude

E o epicentro em amplitude

Da ilha de Honshu fez esgoto

 

Gerou-se no mar o epicentro

Do tremor que Sendai desvastou

Da cidade pouco ou nada restou

Quando a onda avançou porta adentro

 

O Pacífico em fúria descontrolada

Avançou pela costa do Japão

Trazendo morte e destruição

Na grande onda desgovernada

 

Nas profundezas do oceano Pacífico

O mar agitou-se furiosamente

Gerando uma onda que incontinenti

Avançou além do científico

 

O tsunami arrasou cidades

Retumbando com urro do leão

Levou pavor a calma região

Que ora, passa sérias necessidades

 

Fúria avassaladora incontrolável

Fenômeno ímpio, descomunal

Que enlutou a opinião mundial

Face à destruição imensurável

 

Jogou no infortúnio, afortunados

Qual anjo da morte, onde passava

Vida aos milhares sem fim ceifava

E milhões de sonhos foram dizimados

 

Um povo próspero, sentiu a miséria

Os budas, certamente meditavam

Em milhares de anos não acreditavam

Ver seu povo em catástrofe tão séria

 

Os reatores nucleares explodindo

Flagelo maior que se aproxima

Não bastasse a bomba de Hiroshima

Para igual tragédia estão indo

 

Desmoronam usinas nucleares

E a flama iria em densa fumaça

Lança sobre o mundo uma ameaça

Soprada ao vento, espalhada nos ares

 

Pode percorrer vários continentes

Disseminando a radiação que afeta

As células. Irritadas pelo raio beta

E pelo raio gama, diretamente

 

Na cidade de Sandai, sem loas

P’lo roldão da fúria despedaçados

E pela força da onda soterrados

Casas, carros, barcos e pessoas

 

Nem as cerejeiras foram poupadas

Tudo a fúria do tsunami levou

Semeando o caos onde passou

Deixou as pessoas desabrigadas

Que vagam sedentas de fome e frio

Entre os escombros e destroços

Tanto os velhos, como os mais moços

Sem lar, sem pão e água, só do rio.

 

Porangaba, 19/03/2011 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs:

http://brisadapoesia.blogspot.com

http://criancaspoesias.blogspot.com

http://preludiodesonetos.blogspot.com

 

Direitos autorais registrados

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário