As Folhas Secas
Das árvores tombam as folhas secas ,
Açoitadas pelo vento incontemplativo
E o rigor do inverno, as deixa carecas
Nem por isso o natural perde o atrativo
A natureza, na sua fúria descomposta
Mesmo frente ao rigor da tesa procela
Tem o seu valor que o céu lhe inspira
Fenômenos, como o eclipse de uma estrela
Essa força ativa que engendra a terra
O espaço é uma abstração do poder divino
Em que o homem crê, mas não encerra
Na matéria o mistério do destino
Nas perquirições de todos os fenômenos
Em vão o homem com sua ciência louca
Não conhece as coisas em si, nôumenos
No cosmos a ciência para tal é pouca !
Em síntese é obra do Criador do universo
Complexidade que nós não compreendemos
Outros tempos hão de vir e em cada verso
Aprimorar-se-á tudo que conhecemos !
Porangaba, 03/03/2011 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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