No peito uma saudade
Trago
no peito uma saudade
Tão
antiga. Hoje ela é vovô
Que
mistério, esta verdade
Encerra
num pranto só.
Não
pode render-se à sorte
Deste
passado cinzento,
Se
perto está da morte
Está
dentro do pensamento.
Que
te importa esta saudade
Que
punge meu coração
Se
a tua felicidade
For
a minha punição
Perdi
nos braços do tempo
Mulher
dos encantos meus,
Se
pra ela, foi passatempo
Pra
mim; não o foi, por Deus.
São
Paulo, 01-07-2017 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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