Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Indagados pela mídia

Indagados pela mídia 

Indagados pela mídia e toda gente 
Disseram ser engano, certamente 
As contas de dinheiro, são infâmias 
De mentes diabólicas, ou insânias 

Nem sócios, nem colegas, nem patronos 
Todos negam, suas mãozinhas aos fornos, 
Não são larápios sujos, esses senhores 
São deputados, e alguns, até doutores. 

Os méritos morais, de si, transluzem 
De inútil descuido, as tramas surgem 
Como se, da nojenta regra brotassem, 
E nos elementos de pureza, se sujassem. 

Nem o povo, se abismou da inglória 
Qu’enxovalhou a moral d’nossa história ! 
Todos na eleição pediram que votassem 
Que veriam, novo Brasil, se sufragassem 

Nas urnas seu nome, que de louvor servil 
Lutaria bravamente pelo Brasil ! ... 
Pra fazer de nossa Pátria um só canteiro 
E, sem faltar trabalho o ano inteiro. 

Jactâncias de orgulho, prometidas 
Jacobinas, promessas não cumpridas 
Assim o pré dos candidatos eletivos 
Promessas dizendo-se, aptos seletivos 

Eis, agora aí o seu resultado, 
Que na mídia, dia a dia é pautado. 
A pecha, não é minha, é a versão 
Dos que ao povo roubaram o seu pão, 

Corruptas imagens, indignas torpezas 
Abstrusos procedimentos de vilezas 
Que hoje, na enxovia, as vilezas paga 
Quem cravou no peito a própria adaga ! 

Mas o chefão, mentor de toda trama 
Continua nas abstrusas sombras da lama, 
Não sei se por medo, ou covardia 
Ninguém o aponta, como dever seria. 

Porque em linhas venais ele é o autor 
Protagonista principal ... é o maior 
Espécie racional e intelectual 
Causador de rombos, de tanto mal ! 

Pois sempre, em toda a trama urdida 
Tem um autor intelectual na medida 
O que planeja, esquematiza e age, 
E atrás do caixa do pente, interage. 

A sujeira maior e contundente 
Pra debaixo do tapete, certamente, 
É jogada pra eliminar escâncaras 
Desse mentor, retentor doutras âncoras. 

Mas esteja certa, toda minha gente, 
Que isto, é como simples dor de dente. 
Logo passa, tal como foi o mensalão 
E isto, passará, passada a confusão ! 

Se no rigor forjado, na tempera da lei, 
Fosse respeitada a inocente grei, 
Até o Deus da criação, após ter criado, 
A modesta sociedade, a teria abençoado ! 

Ainda, que assim não fosse, o que de fato é 
Aos mesmos da luxúria, em que se vê 
Cada qual, as pegas do rábula toma, 
Sem perceber, eis que o caldo, em si entorna. 


Assim, tua aprovação desacreditas 
Na honrosa tarefa, que aos atos ditas 
Que apesar de malquistar rendeu-te cobres 
Junto aos quais, tua cara, sempre cobres ! 

Já despojado de teus valores morais 
Tal mercenários que valores materiais 
Emergentes da pestilência corruptiva 
Destroçando o país, com sua criativa 

Rastejando na mente tua ignomínia, 
Tua cabeça humilhada pela abdominia 
Insaciável de poder e riqueza, 
Levou-te à mais desprezível baixeza. 

A esse mal, que a tudo deu origem 
Nesse abismo, que de pensar dá vertigem 
Ganhaste num momento, perdeste a vida 
...Saiba ao menos morrer, quando surgida ! 

Porangaba, 28/11/2015 (data da criação) 
Armando A. C. Garcia 

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