A Ausência (soneto)
A
longa e pesarosa ausência me sufoca
Anos
a fio senti teu beijo em minha boca
Cotejei
em paralelo meus sentimentos
Venci
perigos e contornei contratempos
Porém
a ausência, é o castigos dos mortais
Sofrimentos,
amarguras, tolhem ideais
Com
sentimento verto lágrimas de pranto
Como
da primeira vez ao sentir teu encanto
Porque
a ausência maltrata tanto assim
Separando
o amor que nem a morte põe fim
Melífluos
seios, como alvores em efusão
Mourejam
na idéia quimeras estioladas
Onde
vive estranho pensamento de ilusão
Chego
a ter pena, do meu pobre coração !
São
Paulo, 11/05/2009 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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