Colômbia x Equador
Sem nenhum segredo,
ódio, ou medo
O Equador dava
guarida a marginais
Qu’acampavam intra
muros, no arvoredo
E, sem serem
molestados, jamais
Consentia sua
incursão, sem clamar
Mas bastou a Colômbia
persegui-los
E abater um chefe sem
capitular
Para logo, escancarar
os gorgomilos
Dizendo sua soberania
ameaçada
Sem pejo do melindre,
no atol da teia.
As forças das Farcs,
faziam paliçada
Da mata invadida,
faziam ameia
Violências,
seqüestros e ameaças
Terror era a política
praticada
Alianças
sub-reptícias sob as graças
Em palácios de ouro
costurada
Eventos políticos e
diplomatas
Insistem tapar o sol
com a peneira
Sem coragem de dizer
que desses piratas
A incursão era, e
sempre foi rotineira
Abrigando-os nas
matas de fronteira
Quem sabe, das
benesses que inda teriam
Porque essa guarida
nunca foi passageira
E se lá estavam, é
porque o consentiam
Arregimentou
diplomacias mundiais
Para que a Colômbia
por si rendesse
Pedido de desculpas
incondicionais
Como se aos guerrilheiros
protegesse
Na Venezuela surge
outro gorgomilo
Içando sua ira atroz
e sanguinária
Que de Castro, também
se fez pupilo
Querendo a unidade
comunitária
Vitupérios,
provocações e baixarias
São reações
constantes do comandante
Que cego e surdo em
suas galhofarias
Na importuna razão de
ser, constante
Imaturo mundo,
América Latina
Que de radiosas
virtudes é dotada
Com governos que se
jogados na latrina
Esta, iria ficar toda
engasgalhada
São Paulo, 07/03/2008
–
Armando A. C. Garcia
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