As Folhas
Secas, caem do tronco informe que as criou, açoitadas pelo vento
Deixando no rangido desse vento, um murmúrio de dor, um lamento.
Batidas, vão-se perdendo no espaço, subindo, subindo em remoinho,
E levadas por esse sonho imenso, vão-se perdendo do caminho.
Como elas subindo, no caminho incerto que conduz ao abismo,
Subiram meus pensamentos, minhas ilusões com que ainda cismo,
Para se precipitarem em longa correria dos píncaros do além,
Caindo desastrosamente, sem que fossem amparadas por alguém.
S.P. 16/09/1959 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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