A tal da impunidade ...
Nosso povo está sem medo,
Sem medo e educação.
Por um esbarrão de dedo,
Puxa revolver, ou facão
Não existe mais temor
Nem à justiça divina
Almas cheias de rancor
Como aves de rapina.
Nosso povo está sem medo
Face à tal impunidade
A justiça é um arremedo
Que deixa matar à vontade !
Nada acontece afinal
Ao criminoso cruel
Ceifa vidas é letal,
Qual, hostil cascavel .
E a cada arremetida
Tira sonhos, leva amores.
É vazia a sua vida
Não tem senso de valores .
Faltou Deus na educação
Faltou amor, faltou verdade
A consciência de cristão
Pra viver em sociedade.
A arma que escolheu
Pra varrer seus empecilhos
Ostenta como troféu
Ceifando vida de filhos
Não teme por agonias
Não tem remorso algum
Porque a justiça alogia,
Sem dar castigo nenhum !
É difícil entender
Que um indivíduo só
Mate quantos ele quiser
Sem ficar no xilindró !
É a volta aos primórdios
Da antiga civilização.
Em que manchava os rios
Com sangue de seu irmão.
Nem o ressaltar do sangue
Que espirra à face assassina
Demove o atroz . E, exangue,
A vítima assim termina.
20/07/2004 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
Visite
meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
Direitos
autorais registrados
Mantendo
a autoria do poema – Pode compartilhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário