Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 6 de agosto de 2011

Quando o amor cede ao ciúme

Quando o amor cede ao ciúme

O amor cede ao ciúme
Quando ferve na mente
A malfadada semente
Escura, como negrume

Como vozes que projetam
Assaz, levam à loucura
São horror, são desventura
Que na idéia arquitetam

Na constância o ciúme
Despedaça o coração
O ódio vence a razão
Conjetura o que presume

A alma mesmo inocente
Sofre cruel azedume
Nas garras do vil ciúme
Qual veneno de serpente

Sombria mente a carpir
Do fado a ira funesta
Solidão, é o que resta
A quem não pode resistir

O monstro teratológico
É da cor da noite escura
Tanto arroja à sepultura
Ou separação. O mais lógico.

São Paulo, 30/07/2011
Armando A. C. Garcia



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