Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 6 de agosto de 2011

AMAZÔNIA !



AMAZÔNIA !


Motosserras, correntões e queimadas!
Transformam o verde em vermelho, o dia em noite
Expansionismo geométrico de mourões
Toras de jacarandá e mogno, são serradas
De pau-brasil e cerejeira, sem açoite
Deixando ricos, ilustres figurões ...

Choram a mata atlântica e as pobres mariposas
Chora a fauna e a flora a cada derrubada
Só não chora, o vil do rico fazendeiro
Nem o extrativista de gemas preciosas.
Ajuste de assentamentos, libera a queimada
Amazônia é dominada com o nosso dinheiro !

Com tais recursos, no mundo não há igual
Região de flora exuberante em variedade
Seringueiras donde se extrai a borracha
Castanhas-do-pará. Ouro, o rei metal
Peroba, ipê, madeira de alta densidade
P’ra coibir, só o Governo apertando a tarracha

Tem calcário, cassiterita, estanho e cobre
Ouro e diamante em grande profusão
Ferro e manganês, recursos infindáveis
Exploração que a realidade encobre
Com terrível disputa pela terra em vão...
Nem seus pobres rios ficam intocáveis !

São Paulo, 16/10/2008
Armando A. C. Garcia


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