Pranto da alma !
Porque
choras alma minha, tão penosa
Se
ainda há pouco vivias tão ditosa,
Para
agora pesarosa, melancólica
Quereres
deixar tua existência estrambólica.
Tu
queres partir, eu bem o sei e o sinto,
Pois
és a que sabes que não minto
E
a causa principal é a perda do amor,
Qu’ati
e ao coração estraçalhou de dor.
Eu
sei o quanto sofres, o quanto choras
E
o quanto sofrerás... todas as horas,
Que
passares sem tua alma querida,
A
quem amor juraste, por toda a vida.
Eu
sei que a tristeza que te invade
Nesse
anelo cruciante da saudade,
Te
tortura, te aniquila e faz chorar
De
tanto que amas, sem a puder amar ...
Porque
choras, oh! Alma tão magoada
Porque
choras assim, sem me dizer nada,
Sei
! queres partir, mas ainda não é hora,
Não.
Não podes ir! Não podes ir por ora!
Eu
sei que só a compaixão te faz ficar
E
te dá forças e alento para lutar,
Não
fosse pois o conhecimento da verdade,
Não
resistirias ao vexame da sociedade !
São Paulo, 08/06/1964 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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