Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Chorões de carambelo !

Chorões de carambelo !

 

Os gélidos chorões de água pendiam

Ao longo dos grandes beirais do telhado

De neve, que o frio tornava enregelado

Os flocos descongelados que caíam.

 

Em torno das chaminés que esfumaçavam

A neve a pouco e pouco se derretia,

Com o calor da lareia que subia

Cheia de chamas, dos troncos que queimavam.

 

E, essa água, logo se tornará gelo

Um pouco além do círculo da lareira,

A não ser uma gota ou outra que se esguia

Indo formar os chorões de carambelo !

 

Parecem chorões das jazidas de calcário

De quartzo que a erosão não corroeu

Pendendo das grutas, escondidas do céu,

Assim, nossa almas, no mundo imaginário.

 

São Paulo, 22/03/1964 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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