Chorões de carambelo !
Os
gélidos chorões de água pendiam
Ao
longo dos grandes beirais do telhado
De
neve, que o frio tornava enregelado
Os
flocos descongelados que caíam.
Em
torno das chaminés que esfumaçavam
A
neve a pouco e pouco se derretia,
Com
o calor da lareia que subia
Cheia
de chamas, dos troncos que queimavam.
E,
essa água, logo se tornará gelo
Um
pouco além do círculo da lareira,
A
não ser uma gota ou outra que se esguia
Indo
formar os chorões de carambelo !
Parecem
chorões das jazidas de calcário
De
quartzo que a erosão não corroeu
Pendendo
das grutas, escondidas do céu,
Assim,
nossa almas, no mundo imaginário.
São
Paulo, 22/03/1964 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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