Sem Tom, nem Som

Sem Tom, nem Som

 

Quebraria o teu orgulho

Nem que me trouxesses nos pés,

Nem que eu fosse teus sapatos,

Amar-te-ia, tal qual és !

 

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As rosas sem o frescor

Não teriam viço, nem cor

Seriam pétalas murchas

Nos carpelos de uma flor !

 

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O meu amor por ti é grande,

Tão grande como um vulcão

Que se inflama sem chama

E explode no coração !

 

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Com teus encantos profícuos, graciosos

Como a rosa me atrai para os espinhos.

Aliciado, e sedento de teus carinhos

Matas a sede de meus lábios sequiosos !

São Paulo, 02/04/1964 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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