Fragmentos (I)
Os
fragmentos de minha alma despedaçada
Tu,
os recolheste, depois de abandonados,
Como
pedaços de um fino cristal jogados
Num
sujo latão de lixo, sobre a calçada.
Tu,
conseguiste reconstruir tão delicada peça,
Unindo
um a um, com esmerado cuidado.
O
que, a liga da impureza e do pecado,
Julgavam
do seu lado, embora, o não aconteça!
E,
se todos os destroços, tu, não fizeste
Transparente,
e fina peça de cristal...
Mas
um vidro, que como ele não há igual,
Foi
porque, de todo, ainda não pudeste.
São
Paulo, 13/06/1964 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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