Naquela tarde !...
Lenta,
lentamente a tarde esmorecia,
E
a lua plácida, tédia se escondia,
Além
das nuvens que cobriam os céus
E
toldavam a visão dos olhos meus !
Naquela
tarde, sedenta de barulho,
Das
calendas quentes, do mês de julho
Em
que o olor do feno seco dos lameiros,
Vinha
até mim, com o cantar dos ceifeiros !
Naquele
encanto, naquela melodia,
Naquela
tarde, daquele mesmo dia,
Em
que abundam nos prados e campinas
Matizes
de papoilas e de boninas.
Ceifaram
a alegria à minha vida
Deixando-a
para sempre entristecida,
Na
razão analítica de viver
Sob
a abrupta agonia do sofrer!
São Paulo, 06/09/1964 (data
da criação)
Armando A C. Garcia
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