Pecado ...
Mercadejam-se
jovens meretrículas
Atrizes
da sua vida sem películas
Produzindo
o papel principal, o torpo !
Fretando
temporariamente seu corpo.
Como
o cancro e a gangrena comem pus
São
o horror da sociedade e de Jesus,
E
pecando, ainda, saboreiam o fruto,
Vendendo
a carne, comendo do produto !
Passam
dias, passam noites no boteco
Como
que em vitrines de amostra... um boneco !
Na
expectativa de um dia ser comprado,
Assim,
elas esperando em seu mercado !
Vão
afogando na bebida sua desdita
Servindo-lhe
uma após outra caipirita,
Mas,
se o dinheiro acaba e ficam sem tostão,
As
pegam de rastro e as puxam pelo chão.
Lançando-as
à rua, depois da exploradas
Essas
pobres decaídas oh! Coitadas !
Com
a existência inteira a maltratá-las ...
Como
pode, ainda o mundo condená-las?
São
Paulo, 30/03/1964 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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