Satírico !
Nervoso, estóico e
desnorteado
O vil ranheta,
vive acabrunhado
Vendo o rico que d’oiro
está inchado
E sem que ele possa
ratazanar um bocado.
Blasfémia, xinga e
até o amaldiçoa
E não se podendo
conformar caçoa !
Diz que o rico por
ser rico, não dorme,
Pensando que o
ouro em pó se transforme!
Diz que o rico
passa a vida preocupado
Com um receio
louco de ser assaltado.
Até se tornou escravo
dos ducados,
Que a sete chaves
traz aferrolhados !
E o estóico
ranheta apatetado,
De jeito algum
consegue ficar calado,
Vendo nas mãos
daquele rico avarento
Tanto dinheiro,
com tão pouco provento !
São Paulo, 24/03/1964
(data da criação)
Armando A. C.
Garcia
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