Se me quiseres dizer:
Os
lírios brancos do campo rolarem pela lama
E
que as pétalas das rosas macias, secaram
E
o olor dos cravos e do jasmim em rama
Se
perdem. E os pés das flores tombaram.
Se
me quiseres dizer: que a bruma do espaço
Já
não envolve mais meus pensamentos insanos
Porque
a pouco e pouco, os tornei desumanos
Sem
que depositasse um abraço meu, em teu regaço.
Se
tu, me quiseres dizer, que o voo mansa da aves
Busca
alar-se ao infinito, ao contato de Deus
Assim
como, alarem-se em sonho, pensamentos meus
Que
naufragando vão, como naufragam as naves.
São Paulo, 02/08/1964 (data
da criação)
Armando A C. Garcia
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