Pobres !...
Pobres.
Pobres pequeninos
Que
até no pedir são pobres.
São
Pobres órfãos divinos
De
almas e corações nobres.
Pobres.
Pobres pobrezinhos
Sem
famílias e sem lar,
Por
vezes já tão velhinhos
Incapazes
de andar.
Debandam
pelas cidades
Rua
em rua, casa em casa,
Em
busca de caridades
Nos
corações que lhe apraza.
Pobres
são, pobres migalhas
De
vossas mesas caídas,
São
peças com que agasalhas,
Quando
dadas, novas vidas.
São Paulo, 22/03/1965 (data
da criação)
Armando A C. Garcia
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