Que é feito de ti,
que não te vejo mais.
A não ser entre
antros, sujos, bestiais
Não te encontro
mais, em bancos de jardins,
Não te vejo entre
anjos e querubins.
Que é feito de ti?
Que é feito do teu ego?
Pra te deixares dominar
pelo vício cego,
E chegar ao ponto
de caíres pela sarjeta
Qual flor
moribunda, que no lodo vegeta.
Onde andas tu, que
não te encontro mais.
Perdida que andas
de ti mesmo, aos ais,
Queres-te encontrar, eu sei que te buscas,
Mas na escuridão que
te encontras, te ofuscas !
São Paulo, 20/02/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia
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