Paquetá !
Uma
lágrima rolou pelas minhas faces
Neste
recanto de palmeiras verdes,
Onde
as flores brotam do seio da terra
E
gorjeiam aves, que voam, em curtos voos.
O
mar, esquecido de sua furiosidade
Da
paz deste recanto compartilhou,
E
a natureza, que tanto o embelezou,
É
cheia de harmonia e suavidade !
Até
o céu parece ter-lhe emprestado
Com
todo o aprimoramento do poeta,
Suave
inspiração, longa e reta !
Dum
pintor, da natureza enamorado.
E
a bruma suave da tarde quente,
Quando
o lusque-fusque da aurora
Espraiando-se
p’la areia, e pela flora
Nesse
recanto de beleza aurifulgente.
Paraíso,
que é das dóceis avezinhas
Igual
a este, outro na terra não há,
Como
o sussurro, suave do Paquetá,
Capaz,
de fazer falar as andorinhas !
São Paulo, 23/10/1963 (data
da criação)
Armando A C. Garcia
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