Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 28 de julho de 2024

Entre o ser e o não ser !

Entre o ser e o não ser !


Não tragas tua esperança comprometida

Entre o ser e o não ser, o saber e o duvidar,

Entre o certo e o errado, o justo e o injusto,

O decisivo e o ambíguo, o idôneo e o falso.

 

Deixa tua esperança liberta para a vida

Livre, incólume, indene, ilesa, inalterada,

Para que a Divina providência, te tire do fosso,

E possa levar até você: paz, amor, e felicidade!                   

 

Teu erro não justifica, tamanho abatimento,

Só tu, podes consertar, apaziguar, aprimorar,

As consequências desse teu desentendimento,

Volvendo teu coração, ao estimar e ao amar !

 

O amor, é tão profundo, que o Criador do mundo,

Manda amar teu semelhante, mesmo que seja errante.

E se desviou do caminho, e viva tal vagabundo.

- Para nossa salvação, o amor. É causa determinante !

 

São Paulo, 27/07/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Deslumbrante Natureza !

Deslumbrante Natureza !

 

Vede a grandeza das montanhas.

Os lindos prados, verdejantes,

Onde florescem campos de boninas,

É a grandeza, do mundo natural !

 

À noite, nas campinas vaga-lumes,

Mais parecendo estrelas cintilantes.

Desperta a natureza, é primavera,

Nos muros, verdejam musgo e hera.

 

Nessa mistura de emoções fascinante,

Os pássaros no seu gorjear cativante

Em sons melodiosos, para atraírem 

Seus amores, e com danças os seduzirem.

 

O sol nos pináculos siderais. Sua majestade,

Resplandece com sua magnanimidade,

Iluminando e aquecendo toda terra,

Os vales, os prados, os montes e a serra.

 

Na doce primavera, os montes parecem cantar

Florescem todos os campos. É o despertar...

Atração irresistível do universo em festa,

Desde o cravo e a rosa, até a humilde giesta !

 

São Paulo, 27/07/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Amigo (II)

Amigo (II)

 

Amigo, é um novo irmão

Que segura a tua mão,

Nos momentos de aflição.

 

Amigo, dádiva de Deus

Ele te quer, igual aos teus,

Sublimidade dos céus!

 

Amigo, anos transcorrem,

Sentimentos... esvanecem,

As amizades, não morrem.

 

Amigo; meta que o destino,

Fez irmão, não uterino,

Anjo, do poder Divino!

 

Amigo, para amparar.

- Se preciso segurar

E também, te apoiar !

 

Velho amigo, amigo velho...

- Não metas o teu bedelho

Nas coisas sentimentais.

 

Poderão doer, doer

E até, te entristecer...

- Poderão, doer demais !

 

São Paulo, 22/07/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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Dúvida !...

Dúvida !...

 

É tão profundo, que no fundo, este amor

Não sei se poderei chamá-lo de amor, ou dor

Nem sei se trescala, ou mesmo, se se cala

No que sente, vez que, o coração não fala !

 

Como água do rio, que vai de encontro ao mar

Arrastas meu coração nesta sina, de te amar

Que não sei, se este fado, é sina, ou é má sorte

Que no domínio, leva meu coração à morte !

 

21/07/2024 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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Solapando a liberdade !!!

Solapando a liberdade !!!

 

Solapando a liberdade

Pra solapar a propriedade

Criaram O MST

Pra tirar, o que tem você !

 

E adquiriu com seu suor,

Muito esforço e labor

Dia a dia, semanalmente

E não confortavelmente.

 

Como eles querem usufruir,

Seu esforço, é invadir,

Aquilo que você tem

E sem pagar um vintém.

 

Serem donos de seu curral

Também, de todo animal,

Que componha ser acervo,

Só não querem, ser seu servo.

 

É um movimento sinistro 

Sem CNPJ, sem registro

Portanto é clandestino !

- Mas tem o apoio malino.

 

Que o sustenta com dinheiro

Meu dinheiro, e teu dinheiro.

E do povo trabalhador

Ainda arranca o seu suor.

 

Com imposto, sobre imposto

esse coitado, a contra gosto

Vai pagando, essa subversão

Que caminha, contra a mão.

 

Tem apoio do governo

Para mim, é um inferno,

- Tirar do agricultor

Sua terra, o bem maior !

 

Procedimento canhestro

Esse tal de manifesto,

Passos pro comunismo,

Total falta de civismo.

 

À propriedade privada

É a foice e a enxada,

Querendo o que é nosso

Sem fazer, o mesmo esforço !

=====

Tive agora conhecimento,

Que esse grupo violento,

Tenta entrar pra política,

Não é objeto de crítica,

 

Esta minha objeção,

Com esta sua intrusão;

Será o caminho socialista

D’sua pretensão à vista !

 

Tudo é preparação

E esta sua posição,

Meio caminho andado

Pro comunismo malfadado

 

Começar a ser implantado

Mediante este resultado.

 

São Paulo, 14/07/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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domingo, 21 de julho de 2024

Fases do ser Humano !

Fases do ser Humano !

 

Tudo na vida se consome.

Começando pela infância,

Em seguida, entre esta

E a adolescência, a puberdade,

Fase de transição entre ambas.

Depois, surge a juventude,

Fase de transição, entre elas

E a Fase da vida adulta.

Por fim, surge a velhice
Chamada de terceira idade;

Nesta fase, o ser humano

Tem maior experiência da vida,

Podendo ensinar os neófitos;

Mas infelizmente, a vida... 

Põe nele, o derradeiro o fim.

Também, chamado de morte!

Assim, tudo a vida consome.

 

São Paulo, 20/07/2024 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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quinta-feira, 18 de julho de 2024

Íntimo !

Íntimo !

 

Nos alentos de minha alma esmorecida

Com arroubo supremo de minhas forças,

Consegui-me superar à própria vida

Que havia balançado minhas forças.

 

E nas melancólicas e angustiadas horas

Arrancando do meu ego, um outro ser,

Consegui com as intuições protetoras

Escrever o que você acaba de ler.

 

São Paulo, 23/06/1966 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Continua !...

Continua !...

 

Continua, e continuando em frente

Levando a cada lar uma esperança,

Gravarás, continuamente na lembrança

A gratidão que perdura eternamente.

 

Continua, caminhando docemente...

Levando a caridade em abundância,

Levando a essência e a fragrância  

A cada alma da vida descontente.

 

E em cada uma, planta com carinho

A semente que germina da esperança,

E à alma endurecida, a faz criança

A passos firmes. Já certa do caminho.

 

Continua e não fraquejes na tarefa

Vê como a rosa é bela e nasce nos espinhos,

Sê como ela, mas cheio de carinhos,

Afasta os teus espinhos da tarefa.

 

Prossegue assim, levando em ti, algo de mim

Dá de ti, e dá de mim o que tiveres,

Dá conselhos, esperanças e haveres

Para que tua jornada tenha bom fim !

 

São Paulo, 03/09/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Sem nome...

Sem nome...

 

Afora a inércia que minha alma atiça,

Não sinto outro desejo no meu ser,

Não sinto mais saudades de viver

Do viver, que a vida me cobiça.

 

Se o sopro que alenta esta vida,

Novos rumos marcar no cata-vento,

Espero que seja um novo advento,

Da saudade, hoje em mim esmorecida.

 

São Paulo, 25/08/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Faz Senhor !

Faz Senhor !

 

Faz Senhor que rebente em mim a ternura,

Da tua sublime bondade infinita,

E que minha vontade sempre permita

Enxugar uma lágrima de amargura.

 

Que uma mínima parcela de ventura

Eu possa sempre ofertar contente e grato,

Àqueles para quem o destino ingrato,

Lhes reservou uma prova de tortura.

 

Senhor! Inspira-me a tua humildade

Para que a serviço teu, sem egoísmo,

Possa eu aniquilar o despotismo

Implantando a prática da caridade.

 

Faz  Senhor de mim um instrumento teu

E que os rebentos que de mim brotarem,

Sejam flores, pelo mundo a semearem

A tua palavra!... o caminho do céu !

 

São Paulo, 05/07/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Pobres !...

Pobres !...

 

Pobres. Pobres pequeninos

Que até no pedir são pobres.

São Pobres órfãos divinos

De almas e corações nobres.

 

Pobres. Pobres pobrezinhos

Sem famílias e sem lar,

Por vezes já tão velhinhos

Incapazes de andar.

 

Debandam pelas cidades

Rua em rua, casa em casa,

Em busca de caridades

Nos corações que lhe apraza.

 

Pobres são, pobres migalhas

De vossas mesas caídas,

São peças com que agasalhas,

Quando dadas, novas vidas.

 

São Paulo, 22/03/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Vida oculta !...

Vida oculta !...

 

Que é feito de tua beleza angelical;

Que com sóbrio brio ostentavas,

Passando altaneira, nem me olhavas

Tal era o teu orgulho, sem igual!

 

Cheia de imponência desprezavas

Os que humildemente se trajavam,

Porque ricos, debochados cortejavam

As belas formas que alardeavas.

 

Agora, vejo-te nas sombras caída,

Do passado tenebroso que viveste,

Voltaste à humildade, que esqueceste

Para assim te tornares tão perdida.

 

O que é feito agora de tua beleza

E dos teus ricos admiradores?

Por certo, já esqueceram teus amores,

Como esquecida foste, com certeza.

 

Destino, dirás! Eu sei é a vida,

Mas a vida não é tão cruel, tenaz

Ao ponto de por si própria ser capaz,

De mudar a vida de tua vida !

 

São Paulo, 10/03/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Faça-se ouvir !

Faça-se ouvir !

 

Que ante as potestades se faça ouvir,

Com clamor a prece de vossos corações

Irradiando com bonança boas ações

Que um coração sensível deve possuir.

 

E com grito de independência triunfeis

Dos grilhões que prendiam vossas almas,

E no caminho à vossa passagem tenhais palmas

Como glória da batalha que ganheis.

 

Que na dúvida vossa fé não se quebrante

E na dor, não esmoreça vossa esperança

Porque através da Fé, tudo se alcança,

Nos corações onde a caridade é vibrante !

 

São Paulo, 08/03/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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Que é feito de ti ...

Que é feito de ti ...

 

Que é feito de ti, que não te vejo mais.

A não ser entre antros, sujos, bestiais

Não te encontro mais, em bancos de jardins,

Não te vejo entre anjos e querubins.

 

Que é feito de ti? Que é feito do teu ego?

Pra te deixares dominar pelo vício cego,

E chegar ao ponto de caíres pela sarjeta

Qual flor moribunda, que no lodo vegeta.

 

Onde andas tu, que não te encontro mais.

Perdida que andas de ti mesmo, aos ais,

Queres-te encontrar, eu sei que te buscas,

Mas na escuridão que te encontras, te ofuscas !

 

São Paulo, 20/02/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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