Do outro lado da cruz
Do
outro lado da cruz
Gemia
a mãe de Jesus
Numa
dor alucinante
Como
se, no mesmo instante
A
lança qu’filho perfura
Atingisse
sua figura.
Tamanha
era a aflição
Do
seu pobre coração !
A
dor, pra si transfigura
Assim,
a frágil criatura
Sofre
os escárnios também
Infligidos
ao filho. E a mãe,
Sente
na carne as agruras
Do
corpo tinto de púrpura
Exangue,
débil, exausto
Do
filho em holocausto !
São
Paulo, 22-02-2015 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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