Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Ao Senhor do Universo

 Ao Senhor do Universo

Ao Supremo Senhor do Universo
Eu peço, neste meu humilde verso
P’ra teus filhos, uma grande mudança
Já no albor da manhã, e sem tardança

De lágrimas tristes de fome e sede
Dá-lhes água e pão, nada te impede
Tu. Bens não lhes deste, mitiga a fome
Que corrói a matéria e seu abdome

Jazem Teus filhos no chão ou em leito
A morte pousando no frígido peito
Restam bem poucos, dos fortes que vi
Conceder-lhes pujança, depende de Ti

Aos filhos da terra, àquele que governa
Orienta-o Senhor, que em tua cisterna
Há água, pão, misericórdia e fervor
P’ra dar a quem tem sede, fome e amor

Que distribuam o pão de cada dia
A ganância desmedida é ousadia
Temos irmãos na África desnutridos
Moscas pousados nos olhos e ouvidos

Verdadeiros esqueletos em movimento
Enquanto nações jogam milhões ao vento
Em armas nucleares para armazenar
Potencial que não pára de aumentar

Dá-lhes o senso bem claro e reto
Capaz de discernir o que é correto
Na natureza humana, no bem comum
No grave momento, que fazem jejum

A situação, é premente e dolorosa
A saúde dessa gente é pavorosa
Se o socorro não chega, a morte vem
E leva aos milhões, quem nada tem

Que distribuam sem falta pão à vontade
A cruz vermelha tem capacidade
De suprir a fome e a sede daquele povo
Dêem-lhes pelo menos pão e ovo

Não os deixem morrer à míngua de fome
Porque esta, seus corpos já consome
O universo é rico, só não é generoso
Deus ! Ensina teu povo a ser virtuoso !

São Paulo, 20/10/2011
Armando A. C. Garcia

 

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