Desígnio radical !
Se tive algum vício na vida
Recônditos desejos meus
Foi amar-te. Febre incontida
Qu’emergia dos olhos teus
Na busca de felizes momentos
Que os tempos jamais me deram
E a iminência dos intentos
Nem as tuas rugas superam
Dobra-se a cerviz à idade
Curva-se a existência ao destino
Não cabe a mim lamentar
Sobre este mundo desatino
É da submissão ancestral
Render-se o corpo às idades
O desígnio é radical
Como a flama das saudades
Tão intenso foi o amor
Quão perto está dele o fim
A juventude é uma flor
Se a vida for um jardim.
É pouca, a que há em mim
Tal e qual a falsa esperança
Mas tudo na vida é assim
A morte é o fim da criança !
São Paulo, 08/09/2009 (data da criação)
Se tive algum vício na vida
Recônditos desejos meus
Foi amar-te. Febre incontida
Qu’emergia dos olhos teus
Na busca de felizes momentos
Que os tempos jamais me deram
E a iminência dos intentos
Nem as tuas rugas superam
Dobra-se a cerviz à idade
Curva-se a existência ao destino
Não cabe a mim lamentar
Sobre este mundo desatino
É da submissão ancestral
Render-se o corpo às idades
O desígnio é radical
Como a flama das saudades
Tão intenso foi o amor
Quão perto está dele o fim
A juventude é uma flor
Se a vida for um jardim.
É pouca, a que há em mim
Tal e qual a falsa esperança
Mas tudo na vida é assim
A morte é o fim da criança !
São Paulo, 08/09/2009 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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