Como outrora
Eu vejo como outrora, palácios luxuosos
E orgulhos altaneiros crescerem copiosos
À beira da miséria, dos festins mundanos
Que infestam o mundo à milhares de anos
E o desprezo atroz pela humilde sociedade
Que vivem explorando com vil seriedade
Que como outrora não passa de escravatura
Ora socializada, por nova estrutura.
E nas mentes obscuras, de cérebros doentios
Crescem monturos de pensamentos vazios
Onde só o ouro e o vício tomam forma
Na obsessão que fermenta a lôbrega norma.
Eu vejo, ainda, uma geração desregrada
Abraçada ao vício e à luxúria escravizada
Pelo poder do metal, das diversões mundanas
Vendendo corações, como sina de ciganas
E imbuírem na fé seus corações incrédulos
Que negam ao doente o pão e os remédios
E cortam vencimentos, onde a fome grassa
Lançando-os ao desespero e à desgraça.
Eu vejo como outrora, palácios luxuosos
E orgulhos altaneiros crescerem copiosos
À beira da miséria, dos festins mundanos
Que infestam o mundo à milhares de anos
E o desprezo atroz pela humilde sociedade
Que vivem explorando com vil seriedade
Que como outrora não passa de escravatura
Ora socializada, por nova estrutura.
E nas mentes obscuras, de cérebros doentios
Crescem monturos de pensamentos vazios
Onde só o ouro e o vício tomam forma
Na obsessão que fermenta a lôbrega norma.
Eu vejo, ainda, uma geração desregrada
Abraçada ao vício e à luxúria escravizada
Pelo poder do metal, das diversões mundanas
Vendendo corações, como sina de ciganas
E imbuírem na fé seus corações incrédulos
Que negam ao doente o pão e os remédios
E cortam vencimentos, onde a fome grassa
Lançando-os ao desespero e à desgraça.
Armando A. C. Garcia
S.P. 30/09/1964 (data da criação)
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