Miranda do Douro
Miranda, sempre aguerrida e audaz
À margem direita do sinuoso Douro
Por dois séculos Capital de Trás
os Montes
Tal era sua pujança cívica e
tenaz.
Foste traída pelo vil metal de
ouro
Quando forte explosão, tremeu
rios e fontes
Num heróico esforço, teu povo
aguerrido
Sempre defendeu o torrão
lusitano.
A história não deixa dúvidas de
tua luta
Nas lutas que travaste, sempre
destemido
o povo enfrentou o reino
castelhano
Dando prova de coragem absoluta
Miranda, cidade histórica e
varonil
Tens um povo cordial e
hospitaleiro
Altiva, não por estares num
altiplano
Mas por seres cativa, sedutora e
gentil
Primor de beleza sem fim, és um
canteiro
Teus encantos, são orgulho
lusitano
Foste rainha e não perdes a
majestade
Nas arribas tens escarpas
rendilhadas
Onde crescem o alecrim e a
margarida
És um encanto de beleza e de
cidade.
Teu escudo, não tem armas
ensarilhadas
Mas um castelo que é o símbolo da
vida
Nele o ouro simboliza fidelidade,
poder
Sobre ele um castelo iluminado de
prata
E em cima a lua em quarto
crescente empinada
E uma coroa com cinco torres a
ascender.
Dão a compreensibilidade exata
Da grandeza que nele foi
inserida.
Ser Mirandês é um honra com
certeza
Porque ali nasce o mais puro
Português
Onde o vinho e o pão não falta à mesa
Nem mesmo o bom bacalhau
norueguês
Sem falar na posta, que é outra
riqueza
Da culinária, com bom vinho
Mirandês
São Paulo, 14/04/2008 (data da
criação)
Armando A. C. Garcia
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