Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Correnteza em desalinho

Correnteza em desalinho

 

Oh! Saudade ! Oh! Ansiedade

Na correnteza em desalinho.

Na pipa; provando o vinho

Oh! Lembrança da mocidade

 

Minha terra de ar puro e sol

Lembrei-me de ti, como mãe,

A terra onde gera, o é também

Terra, onde trina o rouxinol

 

O alecrim e rosmaninho

Nascem e crescem sozinhos

Oh! que saudades do caminho

Que levava às minhas vinhas

 

Quando subia nas muralhas

Sentia-me qual dono do mundo

E num sentimento profundo

Das ameias via a batalha

 

Batalha de sonhos perdidos

Neste mundo, pura ilusão

Meus sonhos foram preteridos

Deles, restou a dor da paixão

 

Quando batem as saudades

Não há defensivo possível

Há desejos, há densidades

A avolumar o inconcebível

 

Lembrei de ti, segunda mãe

Terra querida e venerada 

Onde nasci, cresci também

Hoje, pela distância separada

 

Destino, ou vontade de Deus

De ti, fui pra sempre afastado

Espero que um dia lá dos céus

Eu possa estar mais a teu lado!

 

Quando digo que tu me intentas

A pensar em ti, tanto e quanto

Porque será que não me isentas

Desta saudade que eu pranto ?            

 

Porangaba, 26/05/2013 (data da criação)

Armando A. C. Garcia    

 

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