Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Um velho senhor ! ...

Um velho senhor ! ...

 

Um velho senhor caminhava

Numa estrada vicinal

Quando avistou um almocreve

Esmorecido e sem forças,

Pra retomar a caminhada.

 

Parou, e foi até ele

Que jazia inanimado

Ofereceu-lhe o seu lanche

Que trazia na algibeira

Deu-lhe água da botija

 

Refez as forças do almocreve

Que piamente agradeceu

Pela ajuda recebida

Que até, chorou de contente

Aquele... seria o segundo dia

 

Que no marasmo se encontrava   

E ninguém, por lá passava.

Já permanecia sem forças

Ali, no chão se deitava

Pedindo a Deus por socorro

 

Não pedia!...  suplicava

Até que o socorro chegou

Numa alma pura e limpa

Que sua fome abrandou

E a sede, também secou

 

Perguntou pra onde seguia

Seu caminho era o mesmo

Então juntos caminhavam

Quando dois meliantes

Se voltaram contra o senhor 

 

O almocreve, não pensou         

Puxou da sua garrucha

E pôs os meliante pra correr.

Caminhando mais um pouco

O velho senhor disse: cheguei

 

Era uma linda fazenda

Então falou pro almocreve

Ali descansar alguns dias

Para se refazer do desgaste

Sem água e alimentação.

 

Este aceitou o convite

E a amizade começou

Mais tarde o senhor da elite

Pelas graças o contratou

E ali viveram juntos

Até que a morte, os separou !

 

São Paulo, 30/09/2021

Armando A. C. Garcia

 

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