O chuá chuá do riacho
Sem
mata ciliar ao lado
O
riacho não fluirá,
Morre
na seca do serrado
-
Rio, não se formará
Se
por bosque margeado
Se
ouvirá o chuá chuá
E
já correndo no prado
Mil
sedes saciará
De
pássaros a animais
Abaixo
na correnteza
Mata
a sede a desiguais
Respeitando
a natureza
O
riacho vai crescendo
Suas
águas em doce curso
Vão
na mansidão trazendo,
A
esperança ao percurso
No
caminho a percorrer
Até
um dia ao mar chegar
Sem
se deixar abster
Do
seu fluxo, para o mar
E
no seu curso natural
Por
entre arbustos e pedras
Aos
poucos, já é caudal
Que
do nada engendras
Como
ele, as nossas vidas,
É
igual nosso penar
Nascemos
bem pequeninos
Pra
nosso mar alcançar
Suplantando
dificuldades
Encontraremos
o caminho
Da
fé, da paz e verdades
Escritas
no pergaminho.
Na
natureza são iguais
Os
caminhos a percorrer
São
pra ambos essenciais
Pra
lei de Deus atender
São Paulo, 11/09/2021
Armando A. C. Garcia
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