Da
neve eu tenho saudades
Da
neve eu tenho saudades
Saudades
da minha terra
Sua
brancura e pureza,
Cobre
toda a natureza
Ante o delicado esplendor
E quem a neve contempla
Vê na quietude mansinho
Flocos cobrindo o caminho
Caem lenta, lentamente
Tão brancos como arminho
Tombando tão sutilmente
Formam um lençol de linho
Oh! Que saudades eu sinto
Ver a neve branca cair
Prazer da minha mocidade,
Que o deixei esvair !
Leves flocos translúcidos
Vão cobrindo a natureza
Para pensamentos lúcidos
É um tesouro de beleza
A natureza, certamente
Fica toda da cor do linho
Sua alvura pertinente
Cobre a serra e o caminho !
São
Paulo, 27/09/2021
Armando
A. C. Garcia
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