Reminiscências ... II
Lembraste
ainda dos dias de tua infância
Em
que brincavas despreocupadamente
Havia
em ti sonhos e candura de criança
Despontando
para o mundo ternamente
Imprevidente
deténs a própria fé
Entre
abrolhos e acúleos espinhos
Semente
plantada à beira dos caminhos
Parábola
dos homens de pouca fé
Se
carregas o gérmen da esperança
Não
o deixes cair à beira do caminho
Prossegue,
enxuga a lágrima em cada ninho
Verás
brotar a semente da bonança.
Servindo
ao próximo a sobra recamada
Qual
migalha de amor e de conforto
Plantada
com suor no próprio horto
Terás
frutos, flores, sombra na latada
Na
oferenda em que te torno mensageiro
Pensa
na aflição dos de alma consumida
Que
vagueiam pela vida sem dinheiro
Para
comprar uma migalha de comida!
Sejas
tu o alvissareiro a dar guarida
Aos
que choram escura sorte no caminho
Enxugando
uma lágrima em sua vida
Balsamizando
de amor o seu espinho!
É
ajudando que sentirás de perto
A
luz resplandece, o caminho certo
Iluminando
as sombras da procela
Levando
a cada alma a grande esperança
Como
raio de luz e de pujança
Penetrando
no amor que se desvela.
São
Paulo, 19/04/77 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
Direitos autorais registrados
Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário