P a q u e t á
Uma lágrima rolou-me das faces
Naquele recanto de palmeiras verdes
Em que as flores brotam do seio da terra
E as aves voejam nos ares em curtos vôos
O mar esquecido de sua crueldade
Da paz daquele recanto compartilhou
E a natureza que tanto embelezou
Cheia de harmonia e de suavidade
Até o céu parece ter emprestado
Com todo aprimoramento de poeta
Inspiração suave, longa e patética
Qual pintor da natureza, enamorado.
A bruma suave, da tarde quente
Quando o lusco-fusco do anoitecer
Na areia, faz o mar esmorecer
Nesse encanto de beleza aurifulgente
Paraíso que é de doces avezinhas
Igual a esta terra outra não há.
Com o sussurro suave o Paquetá
É capaz de fazer falar as andorinhas...
S.P. 20/09/1964 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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