QUAL GRÃO DE MOSTARDA
Caiem
lenta, lentamente
As
ilusões têm fim...
Com
certeza, certamente,
Tudo
na vida é assim !
Pela
janela do tempo
Vi
o mundo diferente,
Não
de simples passatempo
Mas
de um Deus onipresente.
Olhei
através do presente,
Vi
um futuro sem par,
Como
o sol já no poente
Que
espera a lua chegar!
E
entre tanto desacerto,
Com
que a vida nos premia,
O
futuro sempre incerto...
Causa
em nós a nostalgia.
Somos
qual grão de mostarda
Que
o vento sacode e guia
Quando
a semente é jogada
Em
terra fértil procria !
São
Paulo, 15/05/2006 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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