Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Talvez eu seja aquela ...

Talvez eu seja aquela ...

 

Talvez eu seja aquela

Que não é feia, nem bela,

Sou como a flor singela,

- Aquela que chamas de bela.

 

Sou eu, aquela figura

Mediana na estatura,

Que não tendo a formosura,

Tem um jogo de cintura.

 

Não sou feia, nem bonita

Nem sou mulher parasita,

Nem te trarei a desdita,

Pra me tratares, de maldita!

 

Sou uma mulher comum

Amar-te-ei, como a nenhum,

Estou ainda em desjejum,

Não tive homem algum!

 

Far-te-ei homem feliz

Serás o magistrado, juiz.

Jamais curvarás a cerviz,

Tua essência, minha raiz!

 

São Paulo, 13/10/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

                       

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